domingo, 3 de agosto de 2008

Trombone de Quincke

Trombone de Quincke


O Trombone de Quincke é um artefato criado para facilitar a compreensão do fenômeno de reflexão de ondas mecânicas. Ele possui um braço móvel que faz o comprimento do circuito variar, modificando assim as ondas sonoras.
O processo consiste em encaminhar um som simples produzido por uma dada fonte (diapasão, por exemplo) por duas vias diferentes (denominados ‘caminhos de marcha’) e depois reuní-los novamente em um receptor analisador (que pode ser o próprio ouvido). Conforme o comprimento do braço móvel varia, as ondas passam por pontos de concordância ou oposição de fases.



Seja "F" uma fonte sonora, cujas ondas entram no interior de um trombone, de modo a se obter ondas estacionárias dentro do tubo. Como "A" e "B" possuem liberdade de movimento, podemos aumentar ou diminuir o percurso de um dos caminhos percorridos pelo som, de modo que o ouvinte situado na saída do trombone escutará um som forte quando ocorre interferência construtiva na boca do trombone e um som fraco quando existir interferência destrutiva. Deste modo, sendo d1 e d2 a diferença de caminho no trombone e denotando-se por "¥" o comprimento da onda, temos:
a)d2 - d1= n.(¥/2) n =0,2,4,6,... (som forte) b)d2 - d1= n.(¥/2) n =1,3,5,7,... (som fraco)

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Instrumentos de sopro

Instrumento de sopro

São instrumentos musicais onde o som é produzido pela vibração de uma coluna de ar. Em alguns a coluna esta contida em um ou mais tubos que servem para definir a altura do som e também para amplificá-lo.a afinação em geral depende do tamanho desses tubos (quando existentes). Quanto maior é o instrumento, mais baixa é a afinação e mais grave é a sonoridade. Em instrumentos que não possuem tubo, como os de palheta livre a afinação depende do tamanho da palheta.
O timbre
destes instrumentos depende em geral do meio de produção de som (palhetas, lábios, arestas), do formato e do comprimento dos tubos.
Muitos dos instrumentos de sopro são transpositores
. Isso significa que, por razões de construção, a afinação destes instrumentos não se baseia na fundamental Dó, mas em outras notas (as mais comuns são Si, Mi e Fá). Como as partituras são feitas geralmente como se o instrumento fosse afinado em Dó, a nota que soa não é a mesma que está escrita. Por essa razão, sempre que um instrumento de sopro é descrito sua afinação é especificada (por exemplo: trompa em Fá, clarinete em Si).

Aspectos físicos

Física:

Os tubos sonoros são os instrumentos musicais de sopro, constituídos de cilindros nos quais uma porção gasosa é posta a vibrar.
Um tubo comprido dá uma nota mais grave do que um tubo curto. Assim, a nota desejada é obtida controlando-se o comprimento efetivo do tubo fechando alguns orifícios, como no caso de uma flauta, abrindo, como no caso de um saxofone ou movendo uma vara em forma de U, como no caso de um trombone.
A região na qual o ar é soprado é chamada de embocadura.
Os tubos sonoros podem ser abertos ou fechados.

Tubo Aberto:

As duas extremidades do tubo são abertas. Ao soprarmos um tubo aberto, produz-se então uma onda que vai da embocadura para a outra extremidade e, ao atingi-la, a onda encontra um meio diferente (devido à diferença de temperatura, pressão, densidade) então ele sofrerá reflexão e refração. A onda refletida retorna e pode formar, com a incidente, uma onda estacionária, emitindo, assim, o som de maior intensidade.
O tubo pode formar um número n inteiro e positivo de fusos.
Quando se formar no tubo um único fuso, temos a onda estacionária de menor freqüência possível, denominada de primeiro harmônico ou freqüência fundamental.
Primeiro Harmônico ou Freqüência Fundamental
Forma-se 1 fuso com 1 nó.
Segundo Harmônico
Formam-se 2 fusos com 2 nós.
Terceiro Harmônico
Formam-se 3 fusos com 3 nós.


Portanto, para tubos sonoros abertos, aplicamos:
fn = n · f1.


Tubos Fechado:

Uma extremidade do tubo é aberta, onde está a embocadura, e a outra é fechada.
Ao soprarmos um tubo fechado, pode ocorrer a formação de uma onda estacionária, de forma a emitir o som mais intenso.
Para formar a onda estacionária, na extremidade fechada do tubo, a onda deve terminar em nó.
O som de menor freqüência (primeiro harmônico ou freqüência fundamental) acontece para uma onda estacionária de meio fuso e, a seguir, para um e meio fuso, ou seja, de freqüência três vezes maior do que a fundamental. Nos tubos fechados, não se formam harmônicos de ordem par, apenas ímpar.
Primeiro Harmônico ou Freqüência Fundamental
Forma-se fuso e 1 nó.
Terceiro Harmônico
Formam-se 1,5 fuso e 2 nós
Quinto Harmônico
Formam-se 2,5 fusos e 3 nós.

Portanto, para tubos sonoros fechados, aplicamos:

Em relação ao primeiro harmônico:
fn = n · f1


-A vibração é uma das propriedades caracteristicas das ondas - Algumas ondas são produzidas através da vibração de objetos, produzindo sons. Exemplo: Cordas ( violão, violino, piano, etc.) ou Tubos ( orgão, flauta, trompete, trombone, saxofone, etc.).

Vibração é todo movimento oscilatório em torno de uma posição de referência. As vibrações mecânicas podem ser medidas em aceleração.

Características gerais dos instrumentos

Trombone:
Familia: Metais
Oitavas: Duas oitavas e meia
Material: Metal
Tamanho: 2.7m de comprimento
Classificação: Instrumento de sopro (produz o seu som através da vibração da coluna de ar)
Utilização: O trombone é um instrumento que alcança elevada intensidade de som, daí ser bem utilizado em Orquestras, mas é também um instrumento de onde se pode obter um som bastante suave dai ser utilizado em Bandas de Jazz, Bandas Filarmónicas, Bandas Militares e em Grupos de metais.
Trompa:
Familia: Metais
Oitavas: Duas oitavas e meia
Material: Metal
Tamanho: 2.7m de comprimento
Classificação: Instrumento de sopro (produz o seu som através da vibração da coluna de ar)
Utilização: O trombone é um instrumento que alcança elevada intensidade de som, daí ser bem utilizado em Orquestras, mas é também um instrumento de onde se pode obter um som bastante suave dai ser utilizado em Bandas de Jazz, Bandas Filarmónicas, Bandas Militares e em Grupos de metais.
Tuba:
Familia: Metais
Oitavas: Três oitavas
Material: Metal
Tamanho: 5.5m
Classificação: Instrumento de sopro (produz o seu som através da vibração da coluna de ar)
Utilização: A Tuba é um instrumento de tonalidade grave, é utilizado em Bandas Militares, Bandas Filarmónicas, Orquestras e também é muito popular em Bandas de Marcha.
Saxofone Tenor:
Familia: Madeira
Oitavas: Duas oitavas e meiaMaterial: Metal e cortiça
Tamanho: 79cm de comprimento
Classificação: Instrumento de sopro (produz o seu som através da vibração da coluna de ar)
Utilização: O saxofone tenor é um instrumento com um grande potencial expressivo, como tal é utilizado por Bandas Jazz, Bandas Filarmónicas, Bandas Rock, Blues e Bandas Pop.
Saxofone Soprano:
Familia: Madeira
Oitavas: Duas oitavas e meia
Material: Metal e cortiça
Tamanho: 64cm de comprimento
Classificação: Instrumento de sopro (produz o seu som através da vibração da coluna de ar)
Utilização: O saxofone soprano é muitas vezes utilizado em Bandas de Jazz, Bandas filarmóicas, bem como em fusões de groupos de Jazz - Rock.
Saxofone Barítono:
Familia: Madeira
Oitavas: Duas oitavas e meia
Material: Metal e cortiça
Tamanho: 1.1m de altura
Classificação: Instrumento de sopro (produz o seu som através da vibração da coluna de ar)
Utilização: O som do saxofone baritono é agreste e expressivo, este é muito utilizado em Bandas militares e nos dias de hoje é muito utilizado em Bandas Jazz, também em Banda filarmónicas.
Saxofone Alto:
Familia: Madeira
Oitavas: Duas oitavas e meia
Material: Metal e cortiça
Tamanho: 74cm de altura
Classificação: Instrumento de sopro (produz o seu som através da vibração da coluna de ar)
Utilização: O saxofone é um dos elementos mais popular da familia dos saxofones, pois é muito versátil e expressivo.Este instrumento é muito utilizado em grupos pop, bandas grandes, orquestras, bandas filarmónicas e bandas de jazz.
Flauta:
Familia: Madeiras
Oitavas: Três oitavas
Material: Normalmente é feita de metal - prat, mas exitem algumas de ouro e outras de platina.
Tamanho: 66cm de comprimento e 2.5cm de diâmetro.
Classificação: Intrumento de sopro (produz o seu som através da vibração da coluna de ar)
Utilização: Estas flautas são utilizadas em orquestras, bandas filarmónicas, bandas de jazz.

História e origem dos instrumentos

História da trompa

Surgiu na França, por volta de 1650. Como um desenvolvimento da trompa de caça, que, se originou dos primitivos instrumentos feitos com chifres de animais. Já no final do século XVII foi integrada à orquestra.É formada por um longo tubo cilíndrico de 2 metros, recurvado sobre si mesmo numa espiral de duas voltas. Na extremidade mais estreita, localiza-se o bocal, em forma de funil, e, na outra, o pavilhão. O som é controlado por 3 válvulas, incorporadas ao instrumento no início do século XIX por dois alemães e um austríaco. Esse mecanismo permitiu a execução de todos os sons cromáticos da escala.A trompa emite um som aveludado e suave. Considerada indispensável na orquestra a partir de 1830, foi utilizada também como solista por inúmeros compositores. Um dos efeitos utilizados na trompa é a “surdina”, que se consegue quando o intérprete coloca a mão ou uma peça de madeira no pavilhão, obtendo um apagamento do som.

História do trombone


Trombone derivado de trompa (que significa trompete, em italiano) através da adição do sufixo aumentativo one; trombone é portanto, etimologicamente, grande trompeteSurgiu provavelmente na França quinhentista, a partir de modificações introduzidas no trompete. Sua principal característica são as varas corrediças, cuja função é controlar a emissão e a altura do som.De todos os instrumentos da orquestra o trombone foi o primeiro a adquirir a forma que tem hoje.O corpo principal; do instrumento é formado por dois tubos paralelos, presos um ao outro. Numa extremidade está o bocal e na outra o pavilhão.Atualmente, é construído em 3 tamanhos: tenor, contralto e baixo. O primeiro é o mais utilizado em orquestras sinfônicasIndispensável à orquestra, na qual foi introduzido por Beethoven, foi tratado como solista por muitos outros compositores também.

História da tuba


Instrumento musical de sopro da família dos metais.Dotado de bocal e de três a cinco pistões, possui todos os graus cromáticos. Existem tubas de vários tipos: tenor, barítono, êufona, baixo e contrabaixo. Desde o seu aparecimento, na primeira metade do séc. XIX, logo foi incorporado nas orquestras sinfônicas. A tuba é originária do “ophicleide”, uma espécie de tubo com chaves utilizada por volta de 1800, ganhou popularidade nas pequenas bandas de metais da Grã-Bretanha, onde um antecessor do atual Sousafone, chamado Helicon, era usado devido a facilidade de transportá-la.Mais tarde, Richard Wagner utilizaria uma variante deste instrumento baseada no Corne InglêsEm 1860, John Philip de Sousa tentou criar um novo tipo de tuba baseado no Helicon, dando origem ao atualmente chamado Sousafone.Durente essas "evoluções", os alemães Johann Moritz e Wilhelm Wieprecht construiram o modelo de tuba que seria o percursor do modelo mais utilizado hoje em dia. A partir daí, o design e conceito geral da Tuba permaneceram inalteráveis, mas diversas variantes foram sendo introduzidas.Atualmente, existem em diferentes formas e combinações e a variedade aumenta drasticamente se incluirmos nesta categorização os Bombardinos (que também são chamados de Tuba Tenor). Assim, encontramos Tubas em diferentes afinações (Sib, Do, Mib, e Sol), campânulas (desde 36 a 77 centímetros de diâmetro) etc... e a variedade é ainda maior se adicionarmos as várias cambiantes dos Sousafones (como por exemplo o raríssimo Sousafone com 2 campânulas). Nas bandas filarmônicas, cabe às Tubas o fundamental papel de suporte harmônico, uma vez que compõe o naipe de instrumentos que atua no registo grave.
História do trompete

O mais agudo entre os metais, o trompete se originou, provavelmente, no Egito Antigo, no II milênio antes de Cristo, tendo adquirido importância como instrumento musical a partir do século XVII, ao ser introduzido na orquestra. Sua forma atual data da primeira metade do século XIX, quando os fabricantes alemães Blühmel e Stölzel criaram o sistema de 3 pistões, que tornou o instrumento mais versátil, aumentando seu registro e tornando sua execução menos difícil. Pode ser afinado em ré ou, mais comumente, em si bemol ou dó. Consiste num tubo cilíndrico recurvado sobre si mesmo, em cujas extremidades ficam o pavilhão e o bocal. A qualidade do som pode ser modificada com a surdina, peça de madeira introduzida no pavilhão. Alcança 2 oitavas e meia, começando do fá abaixo do dó médio. Tem sonoridade brilhante e penetrante. É muito usado pelos compositores em uníssono com as cordas e as madeiras da orquestra, como também em solos.

História do fagote

A origem do Fagote perde-se no tempo, é difícil determinar com exactidão o seu aparecimento.A referência mais antiga aparece em documentos do século XVI (1546) descrevendo um instrumento constituído por, uma palheta dupla (semelhante à Charamela), um tudel curvo em forma de “S” e com o tubo feito numa só peça de madeira, dobrado sobre si próprio, conhecido como Baixão ou “Dulcian”. De uma vasta família de baixões então criada no séc. XVII, existiu um que depressa se destacou, o “Choristfagott” pela sua utilidade em suportar o baixo na música coral, é considerado como o verdadeiro antepassado do actual fagote-tipo.
É em França durante os finais do século XVII que o Fagote adquire a sua aparência próxima da actual, deixando de ser construído numa só peça de madeira, para peças em separado. Também é acrescentada à sua nomenclatura o termo “Basson”, relacionado com “bas (baixo) – son (som)”. Com esta novidade da divisão do instrumento, pelo construtor francês Denner (1655-1707) começava o progresso deste instrumento de sopro que veio dar origem, já em pleno século XIX , à sua maior revolução, com a adaptação dos sistemas de dedilhações Heckel e Buffet, dando assim origem a duas versões distintas do Fagote Moderno.
O Fagote de sistema Alemão – Sistema Heckell
O Fagote de sistema Francês – Sistema Buffet
O século XIX, traz consigo grandes exigências a nível musical, grandes compositores, grandes orquestras, obras cada vez mais complexas, obrigam a um maior desenvolvimento do músico e dos próprios instrumentos. Neste contexto o Fagote atinge a sua plenitude, estes dois sistemas vieram “Standartizar” o Fagote Moderno, colocando assim um ponto final a uma variedade imensa de sistemas individuais desenhados por diferentes fabricantes, deixando de lado e de vez a consequente confusão técnica.

História da flauta

Transversal: Um dos instrumentos mais antigos, a flauta transversal, utilizada regularmente na moderna orquestra sinfônica, surgiu no século IX, antes de Cristo, provavelmente na Ásia. Introduzida na Europa ocidental através da cultura bizantina, no século XII depois de Cristo, era geralmente associada à música militar.
Somente na segunda metade do século XVII é que passou a integrar a orquestra.
A moderna flauta transversal nasceu das transformações operadas no antigo instrumento pelo alemão Theobald Boehm, por volta de 1840. Feita em metal, geralmente prata, constitui-se de um tubo cilíndrico de 67 cm. de comprimento por 19 mm. de diâmetro. Divide-se em 3 partes: cabeça ou bocal, corpo e pé.Existiram na Antigüidade diversos outros tipos de flauta. No entanto, a única que coexistiu com a flauta transversal foi a flauta doce, soprada pela ponta, muito usada pelos músicos renascentistas e barrocos.
O flautim ou piccolo, versão menor da flauta transversal, cujo tubo tem aproximadamente metade do comprimento da flauta. É o instrumento mais agudo da orquestra, da qual não é, entretanto, um elemento essencial.Há também a flauta baixa, que se usa para sons mais graves.


Doce: Bastante utilizada em orquestras que utilizam os chamados instrumentos originais, com a recuperação da música do passado, em especial do período barroco.

Exercícios



Exercícios:
1-Porque é fundamental o conhecimento da nota musical para tocar um trombone?

2-As características do som produzido por instrumentos musicais dependem dos harmônicos característicos de cada, as respectivas freqüências de ressonância. Por que a freqüência e a velocidade são fundamentais para a propagação do som?


Exercícios resolvidos:

1-Quais são as grandezas que medem o som?
Resposta:
As grandezas que medem o som são: a intensidade, a freqüência e o timbre.

2-O que é uma fonte sonora?
Resposta:
Fonte sonora é qualquer corpo capaz de fazer o ar oscilar com ondas de freqüência e amplitude detectáveis pelos nossos ouvidos.

3-Como é produzido o som de um trombone?
Resposta:
O trombone produz seu som através da vibração da coluna de ar.

4-Quais são os tamanhos do trombone?
Resposta:
Tenor, contralto e baixo.

5-Na maioria dos instrumentos de sopro, a freqüência é alterada mudando-se a coluna de ar pelo qual a vibração tem que percorrer, sendo que na maioria essa mudança no ar é feita cobrindo buracos no instrumento. Como essa mudança é feita no trombone de vara?
Resposta:
No trombone esse encurtamento ou alongamento da coluna de ar é feito pela “vara”, que tem forma de “U”.